Uma das lembranças mais legais que eu tenho de quando era apenas um pivetinho (campeão de futebol de botão), era quando meu pai chegava do trabalho com a revista da Alitalia, onde ele trabalhava.

 

Eu ainda não entendia muita coisa, mas já dava pra sacar que era uma revista diferente dos meus gibis da Turma da Mônica (Cascão é Corinthians !!). Eu achava (ainda acho) incrível as fotos dos aviões, de montanhas gigantescas com gelo em cima, das linhas nos mapas ligando uma cidade a outra, tudo isso me fascinava.

 

Lembro que foi num desses mapas dessas revistas ou em algum dos milhares de Atlas que eu tinha em casa, que vi um monte de ilhas bem pequenas, perto da Colômbia chamadas Antilhas Holandesas. Esse conjunto de ilhas com várias histórias de piratas, tesouros no fundo do mar, músicas alegres, drinks coloridos e o mar com aquela cor de “lápis verde água” que tinha no meu estojo da escola.

 

Então o tempo passou (passou passou...) e aquele pedacinho de terra com o nome bonito e legal de falar, que ficou na minha cabeça por muitos anos foi um dos lugares que vim conhecer. Sonho de criança né, 100% verdadeiro.

 

Nesse momento estou deitado na praia, somente eu, vendo o céu cheio de pontos brilhantes, ouvindo o mar misturado com uma trilha sonora bem massa. Esse é o melhor momento para dar aquele salve pro Universo e falar “valeu meu parça”, pelos pores do sol fantásticos, por mergulhar no mar cor de “lápis verde agua”, por trocar idéia com a galera que vive aqui, por adicionar mais uma trilha sonora na minha vida, por descobrir que aqui são FANÁTICOS por futebol e por fazer mais um “check it ✅” nesse mundão loco.

 

E no final, tudo isso aconteceu por causa “somente” de uma revista da Alitalia que o Pedrão trazia pra casa, e me fez entender como tudo sempre se encaixa, que o mundão é grande demais e que não podemos parar nunca ✈️✈️. Tks Big Peter ! 
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Gracias 🇨🇼🇱🇺